VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS – SELETIVIDADE: DETERMINANDO A PUREZA DO PICO CROMATOGRÁFICO

Uma das grandes discussões atuais está relacionada com a seletividade/especificidade dos métodos analíticos e durante o desenvolvimento e posterior validação do método este é um parâmetro de suma importância, pois se o métodos não comprovar que é capaz de selecionar o analito de interesse ou medir especificamente o analíto de interesse, de nada será útil tal método.

Um dos testes importantes na avaliação da seletividade é a pureza do pico cromatográfico. Este teste visa garantir de forma inequívoca, que o pico cromatográfico não apresenta outros compostos co-eluídos ou impurezas com retenção similar e portanto não vai conduzir a quantificações com erros determinados.

Sem dúvida a ferramenta mais utilizada para avaliar a pureza do pico é o detector de arranjo de diodos (DAD) que permite extrair espectros de absorção ao longo da extensão do pico cromatográfico e comparar os espectros obtidos.

Este é um teste poderoso e bem aceito, porém para confirmação da seletividade/especificidade deve-se utilizar um teste adicional comprobatório, pois o DAD apresenta o limitante de se basear em impurezas que absorvem no UV/Vis e que tenham espectros de absorção diferentes em relação ao analito de interesse. O melhor acoplamento para resultados mais confiáveis seria a espectrometria de massas (MS).

Este e outros testes são trabalhados e explicados em nossos cursos de cromatografia e de validação de métodos analíticos!

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